quarta-feira, 25 de junho de 2008

Um exemplo de superação, inclusão e utilização das Tecnologias!

Esse acontecimento mostra como a inclusão é possível. Embora percebamos que a família tem boas condições financeiras - o que com certeza foi de fundamental importância para que Eduardo superasse todas as suas dificuldades e inovasse na apresentação de sua monografia - precisamos acreditar na superação das dificuldades apresentadas por nossos alunos.
Esse com certeza é um caso que chama a atenção por suas características (especificamente pelo fato de Eduardo ter Paralisia Cerebral), mas qualquer alunos com qualquer dificuldade de aprendizagem precisa ser incentivado e acompanhado por seu professor e por seus familiares a fim de alcançar a tão esperada superação.
Abaixo, transcrito de
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a1997476.xml cujo acesso realizei em 25/jun/2008, a reportagem que relata o sucesso da inovação apresentada por Eduardo Purper. O texto abaixo é de autoria de Letícia Duarte.



Geral 24/06/2008 19h45min
Universitário com paralisia cerebral conquista nota 9,5 em monografia inovadora
Pesquisa foi transformada em 80 minutos de áudio, no formato de um documentário de rádio

Atualizada em 25/06/2008 às 03h41minLetícia Duarte leticia.duarte@zerohora.com.br
Quando foi diagnosticada a paralisia cerebral, os médicos alertaram aos pais que aquele bebê provavelmente nunca falaria.
Mas Eduardo Purper não apenas falou: determinado a superar prognósticos, aos 22 anos o jovem faz das palavras a expressão de sua vocação e está perto de se tornar jornalista.
Ontem à tarde, a família e os amigos assistiram a mais um marco dessa trajetória de superação. Estudante do curso de Jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA, Eduardo inovou ao apresentar sua monografia diante de uma banca. Com dificuldades para escrever devido a problemas de coordenação motora e visão limitada a cerca de 20%, o universitário gravou o trabalho em áudio, como um documentário de rádio. Inspirado em sua paixão pelo futebol, que nunca pôde jogar por estar em cadeira de rodas, apresentou o trabalho Análise Semiológica de Narrações de Futebol.
Elogiado pelos docentes que o avaliaram, o trabalho foi aprovado com nota 9,5. As conquistas, porém, ultrapassam o campo acadêmico. Para a orientadora do trabalho, professora Mariceia Benetti, a experiência mostra que é possível fazer a inclusão de pessoas com necessidades especiais no dia-a-dia:
— Não adianta só ter um discurso bonito. Temos de usar as tecnologias que temos para respeitar as diferenças.
Aluno do sexto semestre, Eduardo deve concluir o curso em julho de 2009. Até lá, manterá a rotina que segue desde o início do curso, com a ajuda da família. O pai, o bancário aposentado Ricardo Purper, leva-o diariamente para a faculdade e, em casa, lê os textos acadêmicos para o filho, em voz alta. O estudante memoriza as informações e faz provas orais nas disciplinas.
— A força de vontade e a garra dele já são um aprendizado para a gente — elogia o colega Alexandre Paz, 24 anos.
Sem se intimidar com os obstáculos, Eduardo sonha em conseguir emprego em uma emissora de rádio depois de formado. Desde 2007, faz estágio na rádio da universidade, conduzindo um programa semanal de entrevistas.
— Eu gostaria de provar que é possível uma pessoa deficiente trabalhar em uma rádio. Não por ser deficiente, mas por ter algo a contribuir — diz.
Em vez de olhar para as dificuldades, preocupa-se em como ultrapassá-las.
— O que é impossível eu faço com que seja possível. A pessoa tem que apostar nela mesma, para depois os outros acreditarem nela — ensina ele, que aos 14 anos concebeu o livro Purper é Gol, que trata de futebol.
Além da futura carreira no jornalismo, Eduardo só tem mais um desejo para sua alegria ficar completa: arranjar uma namorada:
— Quero alguém que me aceite do jeito que sou. Eu tenho tanto amor para dar... A pessoa que ficar comigo vai ser a mais feliz do mundo.



domingo, 8 de junho de 2008

Nossas amadas e odiadas tecnologias

Olá caros leitores do meu blog!

Muitos podem ter estranhado o título desta postagem, outros nem tanto, pois provavelmente já tenham passado por situações em que esses dois sentimentos tão contrários foram sentidos em relação a alguma tecnologia.
Nesse fim de semana, passei parte do meu tempo brigando com meu PC, em especial com a Multifuncional. Em pleno sábado a tarde, quando não se acha mais ninguém para dar assistência ela resolveu não imprimir nada que fosse enviado pelo PC. Porém, o Scanner e a Copiadora estavam funcionando perfeitamente.
Fiz mil e um malabarismos e nada de solucionar o problema!
Claro que nesses momentos um telefonema a alguém que lide com esses problemas teria resolvido meu problema, mas você já viu a gente conseguir ligar pra alguém nessa hora? É, eu também não consegui...
Um mudou o telefone...
Outro tá com o telefone na caixa de mensagem...
O terceiro só tem telefone comercial...
Enfim, passei meu fim de semana sem conseguir fazer o que tinha planejado e sem resolver meu problema!
Aliás, acho que esse era um tema bem interessante para o blog da minha colega Aline.
Bem, o fim de semana está acabando e dentro de alguns dias voltarei com novas... Espero que com o problema do PC resolvido...rsrsrs

Abraço carinhoso,
Suzana

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Para Refletir

Ser Mestre

Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacríficio incrível!

Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar,
Será, Deus, que vale a pena ensinar?

Mas bem lá dentro responde uma voz,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale, sim, coragem!

Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus!