sábado, 31 de maio de 2008

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE JOINVILE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO ESCOLAR

TECNOLOGIAS INOVADORAS APLICADAS A EDUCAÇÃO
PROFA. MAXIMIRA CARLOTA S. ANDRÉ

Análise de Software Educativo


SUZANA LOVISON TODESCHINI

NOVA PRATA, 30 DE MAIO DE 2008.

Para mim, que já conhecia, mas não utilizava o blog, sua utilização em sala de aula já é inovadora. Os alunos a terem acesso ao bolg, poderão inserir seus comentários enriquecendo o trabalho de colegas e amigos. Em minha escola, o blog está sendo montado e, percebi, um entusiasmo maior nos alunos em realizar certos trabalhos com a possibilidade de publicação no blog da escola.
Uma atividade prática, que penso em propor aos alunos assim que a escola tiver os computadores instalados e disponibilidade de acesso a internet, é de uma composição textual em grupo, semelhante à técnica do remador, onde cada aluno iniciará seu texto, e os demais terão a oportunidade de dar continuidade, observando, principalmente a coerência e a seqüência da história.
Após esse trabalho no blog, que com certeza levará algum tempo, faremos uma reescrita do texto em sala de aula, fazendo as modificações necessárias a fim de aprimora-lo, para posterior postagem no blog da escola.
Talvez essa não seja uma atividade tão inovadora, mas para quem está iniciando a utilização dessa ferramenta como um novo recurso para suas aulas, com certeza será um grande desafio.

Vejo essa ferramenta, como de muito fácil acesso mesmo para aqueles que são “iniciantes” na área da cibernética. Afirmo isso em virtude de também estar iniciando o manuseio de um blog, apesar de já fazer uso da internet há algum tempo, tanto para fins de pesquisas científicas quanto para levar novidades e informações recentes a meus alunos.
Pelo que vejo, o blog permite uma grande troca de informações entre usuários e visitantes, principalmente através dos comentários deixados, isso será de grande importância para o enriquecimento de idéias de todos os participantes. Há de ser observado que esse enriquecimento dependerá de seus usuário, visto que tanto mais enriquecedor o blog será quanto mais acessos e trocas houverem.
Sei que para alguém novato na lida com o blog, já sair avaliando é um pouco complicado, porém, acredito não ser essa a perfeição de ferramenta para ser utilizado no ingresso e/ou estimulação do uso das Tecnologias Inovadoras Aplicadas a Educação, mas com certeza é um bom primeiro passo.
Ops... Dei meu primeiro passo... rsrsrsrs



Sábado Gelado

Olá amigos!

Hoje, 31/05/2008, num sábado de sol maravilhoso, após uma visão muito branca no início da manhã, estou em plena aula (no curso de Pós-Graduação), fazendo muitas descobertas na área da tecnologia envolvendo os PCs, as quais poderão ser aplicadas em sala de aula.
Está muito bom!
Aliás, muitas delas me farão pensar e, provavelmente em breve, postar novos artigos referentes a educação e - em especial - sobre a desmotivação, ou melhor motivação dos alunos para os estudos.
Continuem visitando esse espaço, em breve haverá novidades!

Abraços, Suzana

domingo, 18 de maio de 2008

Desmotivação Escolar

Esse é um artigo que eu escrevi a algum tempo........ aproximadamente dois anos! Já vinha pensando em publicá-lo a algum tempo, e com a criação de meu blog, surgiu essa oportunidades.
Desde que respeitada devidamente citado, todos podem utilizá-lo como referência para trabalhos que realizarem!

Abraço a todos!

Aguardo os comentários!




O que leva o aluno a desmotivação para o estudo?

O momento do planejamento, para todos os professores, é de muita expectativa. Nele colocamos nosso desejo de que os alunos adquiram um novo conhecimento, assimilando e acomodando as novas informações em busca de uma aprendizagem significativa.
Ao planejar, procuramos utilizar atividades e metodologias variadas, a fim de tornar nossas aulas atraentes e motivadoras aos nossos alunos.
Mas, não é raro chegarmos a sala de aula e nos depararmos com alunos que gostariam de estar em qualquer lugar diferente da sala de aula.
A desmotivação para o estudo é realidade na maioria de nossas escolas, por isso, é de fundamental importância que se reflita sobre o tema.
Ela vem sendo observada não só pelos professores. Muitos pais já perceberam isso em seus filhos, sendo essencialmente as atitudes destes que revelam o problema.
De acordo com Ruiz (2004, p. 13):
Exemplos disto são as queixas cada vez mais freqüentes dos pais a respeito do baixo valor atribuído pelos seus filhos à escola e dos professores manifestando sua preocupação com a falta de interesse, com o baixo rendimento, com a pequena participação nas aulas e com o pouco tempo dedicado pelos alunos às atividades acadêmicas fora da classe, sem falar nos comportamentos de indisciplina em sala de aula e no fracasso ou evasão, muitas vezes resultantes deste quadro.

O que impressiona é que essa realidade apresentada por Ruiz atinge alunos de todas as idades, séries, raças, classes sociais... Inclusive as crianças que estão em seus primeiros anos escolares vêm demonstrando sua desmotivação através de atitudes e comportamentos semelhantes aos citados anteriormente.
Sabemos que a principal fonte de motivação são nossos próprios desejos, as metas que traçamos, os objetivos que almejamos atingir. Porém, é possível perceber que em crianças provenientes das classes sociais mais baixas (muitos casos sendo os pais analfabetos funcionais, satisfazendo-se com o fato de seus filhos saberem ler e escrever) as expectativas de um futuro melhor baseado em seus estudos e, de seus filhos, é quase nenhuma. Com isso, muitos desses pais deixam de cobrar de seus filhos a realização das tarefas de casa.
Isso também foi apontado em uma pesquisa realizada por Knüppe (2006). As professoras entrevistadas apontaram que o incentivo da família é um dos fatores motivadores para os alunos.
Podemos perceber isso em nossas salas de aula, observando nossos alunos. Aqueles cujos pais acompanham sua vida escolar normalmente mostram-se mais motivados e interessados, o que facilita o processo de aprendizagem, sendo mais difícil de ocorrer dificuldades nesta.
Por outro lado, também percebemos que muitas crianças preferem brincar com jogos eletrônicos, por isso não realizam as atividades escolares. Chegam à escola preocupados com a hora da saída para poderem dar continuidade às suas brincadeiras em casa. Outros tantos, não vêm à hora de voltar para casa para poder assistir televisão.
Quanto a esses atrativos, que são oferecidos pela mídia, através dos vários meios de comunicação à que as crianças têm acesso, Knüppe (2006, p. 278) nos afirma:
Os atrativos oferecidos pela mídia despertam interesses que estão além do simples fato de freqüentarem uma escola. No entanto, essa, muitas vezes, não oferece os mesmos atrativos, o que na maioria dos casos gera certos desinteresses e falta de motivação pelos estudos, pois para uma criança, brincar é muito mais interessante do que estudar. Embora as pessoas saibam da importância da educação para o desenvolvimento do ser humano, fazer com que os meninos e as meninas compreendam isso é um grande desafio.

Partindo da concepção de que “brincar é mais interessante do que estudar”, é que muitos professores estão trabalhando mais com jogos pedagógicos, histórias dramatizadas, passeios,... Enfim, atividades que sejam mais atrativas para os alunos e que – acima de tudo – partem da realidade deles gerando mais interesse e motivação pelos estudos.
Mas, esses “atrativos pedagógicos” não são garantia de que todos os alunos estarão motivados, nem que se extinguirão as dificuldades de aprendizagem.
Aliás, essas também são uma das causas da desmotivação para o estudo. Algumas das dificuldades de aprendizagem mais comuns são a disgrafia, a discalculia e a dislexia.
Muitas crianças que apresentam alguma dessas dificuldades acabam sendo vistas como desinteressadas ou desmotivadas, sendo ‘cobradas’ por algo que não têm como pagar, ou demonstrar/apresentar.
Sabemos que crianças que apresentam essas dificuldades precisam de um acompanhamento mais atento e individualizado para poderem apresentar progressos ao nível de suas potencialidades. Porém, em salas de aula com turmas numerosas de alunos, a realização de tal atendimento fica comprometida.
Diante disso, podem ocorrer reações como a apatia e a revolta por parte desses alunos, que não conseguem acompanhar o restante da turma. Revolta essa que pode ser agravada de acordo com o contexto familiar em que essa criança vive.
Uma forma desses alunos mostrarem sua revolta é através de agressões aos colegas. Essas agressões podem ser feitas de diversas formas. Através de gestos, palavras e – até mesmo – chegando à violência física.
Em nossas escolas, a violência vem atingindo proporções assustadoras. Muitas são as crianças que têm medo deste ou daquele colega. Outros tantos professores ficam receosos de trabalhar nesta ou naquela turma em virtude de algum(s) aluno(s) que estão aí, sendo que, não é raro ser necessário separar brigas entre alunos dentro da escola.
Lahire (1997, p. 59) nos diz que, “a escola não é um simples lugar de aprendizagem de saberes, mas sim, e ao mesmo tempo, um lugar de aprendizagem de formas de exercício do poder e de relações com o poder”. Em turmas onde há alunos em defasagem idade/série (seja pela repetência, pelo acesso tardio ou mesmo pela evasão e conseqüente retorno, já que a legislação prevê que todas as pessoas até os 18 anos precisam estar freqüentando a escola) é bastante comum os maiores amedrontarem os menores, através de ameaças e agressões, conquistando – dessa forma – poder sobre esses.
Nos alunos que são ameaçados e agredidos é possível perceber uma grande mudança em seu comportamento, pois normalmente refletem seu medo através da desmotivação.
Precisamos observar com atenção as mudanças em relação às atitudes e comportamentos de nossos alunos, que podem ser sinais de desmotivação. Com o passar do tempo, essa desmotivação poderá vir a tomar outro rumo: o fracasso (insucesso) escolar.
Este que pode se manifestar de diversas formas. Como exemplos temos a evasão escolar antes do fim do ensino obrigatório e as reprovações sucessivas, dando lugar a grandes diferenças entre a idade cronológica do aluno e seu nível escolar.
Esses alunos, normalmente, serão rotulados, seja por seus pais, professores, colegas... E aí é que surge uma nova questão a ser discutida, a da Educação Inclusiva, na qual o aluno que apresentar qualquer tipo de problema, independente de qual seja, merece ser acolhido pela escola, por seus colegas, por seus professores.Esse aluno rotulado também precisa sentir-se acolhido e cabe a nós, professores, dar um voto de confiança a ele. Dessa forma, talvez não consigamos resolver por completo o problema, mas com certeza teremos feito a nossa parte e, principalmente, teremos feito a diferença para esse aluno.

sábado, 17 de maio de 2008

Iniciando meu blog!

Hoje, 17 de maio de 2008, acabo de criar meu blog.
Uma nova forma de me comunicar com outras pessoas! Essa foi uma proposta da disciplina Tecnologias Inovadoras Aplicadas à Educação, na minha 2ª pós graduação em nível de Especialização.
Essa é mais uma etapa na minha formação como pedagoga.
Em breve trarei mais informações, notícias, experiências, artigos...... enfim, muito material para compartilhar com todos que visitarem esse espaço.

Abraços, da Suzana.