Abaixo, um link que direciona a um artigo sobre tecnologia assistiva... Achei o mesmo muito interessante, pois traz alternativas que nada tem a ver com a tecnologia - como a maioria conhece, relacionada, especialmente aos computadores.
Vale a pena parar um pouco e ler e refletir...
http://www.assistiva.com.br/Introducao%20TA%20Rita%20Bersch.pdf
Abraço a todos!
Este é um cantinho que criei para poder divulgar um pouco do meu trabalho, assim como trocar idéias e informações com outras pessoas! Espero, através deste espaço, fazer nova amizades também!
sábado, 19 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Atividades desenvolvidas durante o curso FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS
Fiquei muito feliz quando a Secretaria Municpal de Educação e Cultura de Nova Prata entrou em contato comigo para me convidar para participar do curso FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS.
Neste curso, que está sendo realizado na modalidade EAD, estou ampliando meus conhecimentos, principalmente os relacionados às tecnologias que facilitam a comunicação de pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Especiais (PNEE).
Entre as atividades que destaco, são a possibilidade de conhecer e trabalhar com o Dasher e com o DosVox, programas que facilitam a comunicação de pessoas com dificuldades motoras e deficiência visual, respectivamente.
Além dessas, a possibilidade de interagir com educadores de outros municípios e poder trocar ideias e experiências com eles está sendo muito produtivo.
Apesar de manter meu blog a algum tempo, foi só agora - durante o curso - que aprendi a adicionar vídeos...
As cartas enigmáticas que desenvolvemos, também como uma proposta de facilitar a comunicação de PNEEs, foi muito interessante... cada participante do grupo pensou de uma forma diferente... as ideias foram bastante criativas. Houveram cartas com temáticas como: música, receita, diário, frases relativas ao curso...
Enfim, está sendo maravilhoso poder participar desse novo momento de estudos e aprendizagem na busca de maior conhecimento para poder efetivar a verdadeira Inclusão dos alunos PNEEs.
Neste curso, que está sendo realizado na modalidade EAD, estou ampliando meus conhecimentos, principalmente os relacionados às tecnologias que facilitam a comunicação de pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Especiais (PNEE).
Entre as atividades que destaco, são a possibilidade de conhecer e trabalhar com o Dasher e com o DosVox, programas que facilitam a comunicação de pessoas com dificuldades motoras e deficiência visual, respectivamente.
Além dessas, a possibilidade de interagir com educadores de outros municípios e poder trocar ideias e experiências com eles está sendo muito produtivo.
Apesar de manter meu blog a algum tempo, foi só agora - durante o curso - que aprendi a adicionar vídeos...
As cartas enigmáticas que desenvolvemos, também como uma proposta de facilitar a comunicação de PNEEs, foi muito interessante... cada participante do grupo pensou de uma forma diferente... as ideias foram bastante criativas. Houveram cartas com temáticas como: música, receita, diário, frases relativas ao curso...
Enfim, está sendo maravilhoso poder participar desse novo momento de estudos e aprendizagem na busca de maior conhecimento para poder efetivar a verdadeira Inclusão dos alunos PNEEs.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Mais um vídeo... Educação Inclusiva
Educação Inclusiva, um tema que está na 'moda', mas que muita gente ainda não sabe como realmente acontece a Inclusão dos PNEEs. O vídeo a seguir, traz algumas reflexões que podem ajudar a entender o que é necessário para que a verdadeira inclusão possa iniciar em nossas escolas...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Blog de Educação Inclusiva...
Olá Amigos...
Navegando pela net, com o intuíto de realizar uma das atividades do curso que estou realizando:FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS, encontrei um blog muito interessante e com postagens dentro das temáticas que estamos abordando...
Espero que todos aproveitem...
Já está nos meus favoritos...
Aí vai o link...
Educação Inclusiva Sapucaia do Sul
Navegando pela net, com o intuíto de realizar uma das atividades do curso que estou realizando:FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS, encontrei um blog muito interessante e com postagens dentro das temáticas que estamos abordando...
Espero que todos aproveitem...
Já está nos meus favoritos...
Aí vai o link...
Educação Inclusiva Sapucaia do Sul
Meu sonho de Inclusão
Olá Colegas...
Para quem tiver interesse em ler meu artigo... "Meu sonho de Inclusão" aí está o link que levará até ele...
http://suzilovison.blogspot.com/2009/07/meu-sonho-de-inclusao.html#links
Bjs,
Até mais
Para quem tiver interesse em ler meu artigo... "Meu sonho de Inclusão" aí está o link que levará até ele...
http://suzilovison.blogspot.com/2009/07/meu-sonho-de-inclusao.html#links
Bjs,
Até mais
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Alfabeto Minúsculo
Alfabetizar é uma tarefa desafiadora, mas muito recompensadora...
Muitas são as conquistas observadas nos alunos durante o processo de Alfabetização. Entre essas conquistas, está a alegria deles poderem escrever de "mãos dadas" ou em letra cursiva.
Para facilitar esse processo, nesse ano, fiz uma montagem com o Alfabeto Minúsculo. Como cada uma das letras tem as setas indicando o movimento necessário para sua escrita, isso ajudou bastante meus alunos a escreverem em letra cursiva.
Espero que seja útil a outros educadores...
Abraços
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Jogo do Resto
Esse é um jogo muito bom. Com ele trabalhamos as divisões exatas e não exatas. Normalmente são 2 jogadores, mas pode-se aumentar o número de participantes.
O jogo consiste de um caminho, cujas casas tem números variados, além de - numa delas- constar o número 0(zero) e a palavra TCHAU, e na última casa, a palavra FIM.
Precisamos de 1 dado e marcadores conforme o número de jogadores.
Para iniciar o jogo, joga-se o dado e divide-se o primeiro número do caminho pelo número da face superior do dado. Anda-se o número de casas correspondentes ao resto da divisão.
EXEMPLO: na primeira casa temos o número 15. A face superior do dado, apresenta o número 6. 15 dividido por 6 é igual a 2, mas ainda sobram 3. Ou seja, andarei 3 casas.
PS: O caminho pode ser modificado, de acordo com a turma e/ou cálculos que se deseja trabalhar.
Espero que tenham gostado!
O jogo consiste de um caminho, cujas casas tem números variados, além de - numa delas- constar o número 0(zero) e a palavra TCHAU, e na última casa, a palavra FIM.
Precisamos de 1 dado e marcadores conforme o número de jogadores.
Para iniciar o jogo, joga-se o dado e divide-se o primeiro número do caminho pelo número da face superior do dado. Anda-se o número de casas correspondentes ao resto da divisão.
EXEMPLO: na primeira casa temos o número 15. A face superior do dado, apresenta o número 6. 15 dividido por 6 é igual a 2, mas ainda sobram 3. Ou seja, andarei 3 casas.
PS: O caminho pode ser modificado, de acordo com a turma e/ou cálculos que se deseja trabalhar.
Espero que tenham gostado!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
CAÇA AO TESOURO (adição e subtração)
Elaborei um tabuleiro para jogar o CAÇA AO TESOURO com os meus alunos de 2 Ano do Ensino Fundamental. Para este apenas são utilizadas as operações de adição e subtração, sendo que as demais regras são as mesmas já mencionadas no outro post.
Bom jogo!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Caça ao Tesouro
Um dos jogos que gosto de trabalhar nas aulas de Matemática com os meus alunos é o CAÇA AO TESOURO. Um jogo simples, mas que exige atençãos e que trabalha as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Eis a descrição do jogo:
Número de jogadores: 2 ou 3.
Modo de jogar:
* Cada jogador escolhe uma cor de lápis.
* Começa o jogo quem tirar o ponto maior nos dados. O jogo utiliza 2 dados.
* Objetivo do jogo é alcançar o tesouro. Para isso, cada jogador deve tentar formar um caminho entre a saída e o tesouro. O caminho pode ser formado tanto na diagonal como na horizontal e na vertical. Consideramos a saída qualquer quadro da primeira linha e o tesouro se encontra em qualquer quadro da última linha.
* Cada jogador joga os dois dados. Para formar um número do tabuleiro você pode utilizar a adição, a subtração, a multiplicação e a divisão. Depois que fizer a operação desejada, pinte o número com a cor escolhida. Ganha quem chegar primeiro. Mas você aumenta as chances de ganhar se atrapalhar o caminho de seu adversário.
Tabuleiro para o jogo:
sábado, 12 de setembro de 2009
Matemática também é diversão!
Em minha sala de aula, procuro trabalhar muitos jogos, principlamente na área da Matemática!
Com isso, vários alunos já perceberam que ela não é aquele bicho-de-sete-cabeças que muitos acham!
São jogos como: SUDOKU, TANGRAM, CAÇA AO TESOURO, MULTIJOGANDO, TRILHA NUMERADA, JOGO DO RESTO, além de inúmeros desafios!
Vejam algumas fotos destes momentos!
Com isso, vários alunos já perceberam que ela não é aquele bicho-de-sete-cabeças que muitos acham!
São jogos como: SUDOKU, TANGRAM, CAÇA AO TESOURO, MULTIJOGANDO, TRILHA NUMERADA, JOGO DO RESTO, além de inúmeros desafios!
Vejam algumas fotos destes momentos!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Sonhar é preciso!
Olá!
Estou lendo o livro SONHAR É PRECISO: Como transformar sonhos em realidade. Seu autor é Flávio Lettieri.
É um livro bem interessante, que conta a história de um reinado na floresta, mas com reflexões bastante interessantes para a nossa vida, para nosso dia-a-dia.
O autor traz, a importância do EMPREENDEDORISMO em nossa vida em especial para que nossos sonhos possam se tornar realidade.
É uma leitura bem interessante, e eu recomendo!
Bjs...
Estou lendo o livro SONHAR É PRECISO: Como transformar sonhos em realidade. Seu autor é Flávio Lettieri.
É um livro bem interessante, que conta a história de um reinado na floresta, mas com reflexões bastante interessantes para a nossa vida, para nosso dia-a-dia.
O autor traz, a importância do EMPREENDEDORISMO em nossa vida em especial para que nossos sonhos possam se tornar realidade.
É uma leitura bem interessante, e eu recomendo!
Bjs...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Desafio Matemático
Olá!
Recebi esse desafio de uma colega muito querida... a Leda!, achei bem legal e gostaria de compartilhar com vocês!
Aguardo comentários!
UMA GATA QUE É FERA!
Os ratos estavam fazendo a maior festa na padaria de seu Humberto. Já que não sabia o que fazer para se livrar daquelas, resolveu pedir emprestada a gata do vizinho, que não dormia em serviço.
No primeiro dia, Felisberta devorou a metade dos ratos. Quando já ia tirar uma soneca, encontrou mais um - que, claro, foi parar no seu estômago.
No segundo dia, fez o mesmo: comeu metade, mais um dos roedores.
No terceiro dia, a mesma coisa: metade mais um.
No quarto dia, idem: metade mais um.
No quinto dia... não pegou nada, porque todos os ratos já haviam sido devorados!
Quantos ratos existiam na padaria?
Boa sorte a todos!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Gripe Suína
Olá colegas e leitores do meu blog!
As férias escolares, que foram prolongadas, estão chegando ao seu final... A maioria das escolas estará retomando suas atividades na segunda-feira, dia 17 de agosto.
Em virtude dos inúmeros casos da Gripe Suína, esse assunto - com certeza - deverá ser abordado e trabalhado com os alunos.
Enquanto pesquisava sobre o assunto, encontrei um blog (ALÉM DO CADERNO) com variadas atividades sobre a Gripe suína...
Vale a pena visitar...
Eis o endereço:
Desejo um ótimo retorno às aulas...
Um grande abraço a todos.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Incentivo à Leitura
Incentivo a Leitura
Um dos grandes desafios de qualquer professor é incentivar seus alunos a ter a leitura como um hábito diário.
Tendo como objetivo estimular os alunos ao hábito de ler, propus a eles a leitura do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry. Essa atividade foi proposta como um desafio a ser vencido por todos na turma, sendo que para celebrar tal vitória, assistiríamos ao filme “O Pequeno Príncipe”.
Todos os alunos queriam ler o livro ao mesmo tempo. Vendo tamanho interesse ofereci-lhes a leitura de outros livros que eu tinha em casa, entre os quais alguns do escritor Carlos Urbim, que participaria da feira do livro e os alunos teriam a oportunidade de conhece-lo pessoalmente.
Assim que todos leram o livro, assistimos ao filme e fizemos algumas atividades. Entre elas estava a seguinte questão: “Para você, foi mais interessante ler o livro ou assistir ao filme?”
Abaixo, seguem as respostas dos alunos à essa questão.
“Foi mais interessante ter lido o livro, nele fala mais partes é mais detalhado” (Rodrigo).
“Ler o texto foi mais interessante, por isso pude entender melhor o filme” (Naara).
“Para mim, foi mais interessante ler o livro do que assistir ao filme porque no livro mostra muito mais detalhes do que no filme, um dos detalhes é os planetas, por isso eu prefiro ler o livro e lendo nós podemos ter a oportunidade de saber melhor a escrever palavras, sinais de pontuação...” (Rubiane).
terça-feira, 28 de julho de 2009
Meu sonho de Inclusão!
Meu sonho de Inclusão
Suzana Lovison Todeschini
Pedagoga
Especialista em Educação Inclusiva
Orientadora Educacional
Ao pensarmos em Inclusão, a primeira coisa que nos passa é a imagem de crianças Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) freqüentando a escola regular. Muitas vezes ficamos apavorados pensando em tal realidade, pois nos consideramos despreparados. Por isso, considero muito importante parar e pensar um pouco para refletirmos sobre o assunto, principalmente para podermos nos dar conta de que a inclusão já é realidade em nossa sala de aula.
Sim, a inclusão já é realidade! É só observar quantas crianças com Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), disléxicos, disgráficos, e outras tantas dificuldades de aprendizagem, bem como os superdotados que estão em nossas salas de aula. Todos eles são a realidade da inclusão. Exatamente! A inclusão não é apenas para crianças com deficiências visuais, mentais, auditivas, múltiplas, síndromes... Qualquer criança que necessite de um acompanhamento diferenciado, seja de que especialidade for, já é um aluno da tão falada inclusão.
Miguel Arroyo, em uma palestra proferida em Veranópolis, no ano de 2008, falou da inclusão como algo ainda além do que já mencionei anteriormente. Ele falava da inclusão social, da garantia dos direitos como uma das formas de inclusão.
Lembro-me de que enquanto ele pronunciava suas palavras, fiz uma breve viagem a alguns fatos que traduziam o que ele expunha. Naquele momento lembrei-me de uma antiga aluna que caminhava todo dia 40 minutos sobre a geada branca do inverno para poder chegar até a escola, isso porque para ir até onde o ônibus escolar oferecido pelo município pudesse apanhá-la, o tempo gasto na caminhada seria ainda maior. Ao final da manhã, eram mais 40 minutos de caminhada sob o sol forte (como é de se imaginar, era uma aluna freqüentemente faltosa em virtude de sua saúde – seguidamente estava gripada ou com crises de asma e bronquite).
Além desse caso, havia o exemplo de outros colegas que precisavam sair de casa em torno das 5 horas e 30 minutos para caminhar até o ponto de ônibus que os levava até a escola. Mas a aula só iniciava duas horas depois..., assim, chegavam à escola já cansados, com sono e fome. A maioria deles apresentava alguma ou várias dificuldades de aprendizagem.
Naquele momento, isso me pareceu uma forma de exclusão, pois essas crianças já chegavam à aula cansadas. Com grande esforço, o acesso à escola estava garantido, mas e a qualidade... Teriam eles energia para realmente aprender o que seria trabalhado em sala de aula?
Ainda há aqueles que, tendo acesso mais tranqüilo à escola, são obrigados a freqüentar turmas extremamente numerosas, onde a qualidade da educação fica relegada a segundo plano, estarão eles incluídos?
Meus sonhos nesse caminho, que por um lado nos parece novo, mas por outro já vem sendo velho conhecido, vão muito além disso. Mas antes de querer a prática da Educação Inclusiva (refiro-me aqui diretamente aos alunos PNEEs) em sala de aula, é necessário que se faça a inclusão dos alunos excluídos por seu local de moradia, classe social, cor, religião... E não sejamos cegos a ponto de achar que isso não existe mais!
Sempre que falarmos da inclusão, é importante estarmos ciente de que, conforme nos diz Feltrin (2004, p. 16) “O aluno que apresenta um problema qualquer merece sentir-se acolhido, valorizado, incluído e não simplesmente tolerado, no seu grupo.” Ou seja, a inclusão não será efetivada apenas pelo professor da turma em que o aluno se encontra, mas principalmente por todo o restante da escola e pela sociedade em que ele vive. Assim sendo, precisamos entender a Inclusão como algo que compete a toda a sociedade, e não apenas à escola.
Para vermos a importância da Inclusão, podemos nos reportar um pouco a sua história. No Brasil, a História da Educação Especial e posteriormente Educação Inclusiva tem início já no século XIX. Houve inspiração nas iniciativas norte-americanas e européias, as quais retratavam um atendimento assistencialista e segregativo às crianças consideradas deficientes. Porém, ainda não se percebia nenhum atendimento voltado à atividade acadêmica dessas crianças, visto que a educação formal ainda não era considerada necessária, nem ao menos possível.
A década de 70, já no século XX, foi marcada por vários avanços nessa área. Um deles a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 5692/71 que já recomendava tratamento especial às crianças com grande atraso bem como aos superdotados. Na década de 80 iniciou-se a consolidação da necessidade dessas crianças poderem participar das atividades propostas por seu meio social, juntamente com os demais cidadãos. Lançavam-se aí as primeiras tentativas de Inclusão dos PNEEs. Dessa forma, começou-se a buscar novas alternativas pedagógicas para a inserção dessas crianças no meio educacional, em vista de eles, assim como os ditos “normais” terem acesso ao conhecimento formal. Isso vem a ser garantido em lei com a promulgação da nossa Constituição Federal em 1988, a qual prevê – em seu artigo 208, inciso III: “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Porém, é imprescindível lembrar que:
Inclusão não significa simplesmente, matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades específicas, mas significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica (MEC – SEESP, 1998).
Percebe-se claramente que a Inclusão está assegurada como um direito. Por isso, posso afirmar que hoje, meu maior sonho em relação à Educação Inclusiva – além do já referido direito de acesso a educação – é a formação de especialistas para atuarem diretamente na escola regular, apoiando e auxiliando os professores das classes regulares de ensino no que tange a educação de qualidade, não só dos alunos inclusos, mas de todos os demais.
Em minha concepção, a partir do momento que os professores puderem contar com profissionais como psicomotricistas, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, neurologistas, entre outros, dentro da escola, estaremos a um passo do sucesso da Inclusão.
Referências Bibliográficas
ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Wak. Rio de Janeiro, 2005.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto-lei nº 8.069/90
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial. Brasília: MEC, 1998. In: NOGUEIRA, Mário Lúcio de Lima. Legislação e Políticas Públicas em Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 4024 de 20 de dezembro de 1961. In: NOGUEIRA, Mário Lúcio de Lima. Legislação e Políticas Públicas em Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1997.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CEB nº. 2 de 11 de setembro de 2001
CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL. Lei Federal 7.853. Capítulo II, Seção I
FELTRIM, Antônio Efro. Inclusão Social na Escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paulinas, 2004.
FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO, 2000, Dakar, Senegal.
OREAL/UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Lei nº. 10.172/01
ROSSI, Taiana Vanessa. TODESCHINI, Suzana Lovison. Inclusão e Síndrome de Down. Monografia (Especialização em Educação Inclusiva). 102 f. Serafina Corrêa: IESDE - Universidade Castelo Branco, 2007.
Anexo
Há uma variante de legislações que estabelecem os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais em nosso país. Na ordem cronológica, a descrição breve da legislação considerada mais importante na área:
1988 – CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idades e quaisquer outras formas de discriminação, garante o direito à escola para todos e coloca como princípio para a educação “o acesso a níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.”.
1989 – LEI Nº 7.853/89
Define com crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.
1990 – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.
1994 – DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como o trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.
1996- LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
A redação do parágrafo 2º do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.
2000 – LEIS Nº 10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.
2001 – DECRETO Nº 3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição.
FONTE: Revista Nova Escola, Edição Especial de outubro de 2006.
Suzana Lovison Todeschini
Pedagoga
Especialista em Educação Inclusiva
Orientadora Educacional
Ao pensarmos em Inclusão, a primeira coisa que nos passa é a imagem de crianças Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) freqüentando a escola regular. Muitas vezes ficamos apavorados pensando em tal realidade, pois nos consideramos despreparados. Por isso, considero muito importante parar e pensar um pouco para refletirmos sobre o assunto, principalmente para podermos nos dar conta de que a inclusão já é realidade em nossa sala de aula.
Sim, a inclusão já é realidade! É só observar quantas crianças com Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), disléxicos, disgráficos, e outras tantas dificuldades de aprendizagem, bem como os superdotados que estão em nossas salas de aula. Todos eles são a realidade da inclusão. Exatamente! A inclusão não é apenas para crianças com deficiências visuais, mentais, auditivas, múltiplas, síndromes... Qualquer criança que necessite de um acompanhamento diferenciado, seja de que especialidade for, já é um aluno da tão falada inclusão.
Miguel Arroyo, em uma palestra proferida em Veranópolis, no ano de 2008, falou da inclusão como algo ainda além do que já mencionei anteriormente. Ele falava da inclusão social, da garantia dos direitos como uma das formas de inclusão.
Lembro-me de que enquanto ele pronunciava suas palavras, fiz uma breve viagem a alguns fatos que traduziam o que ele expunha. Naquele momento lembrei-me de uma antiga aluna que caminhava todo dia 40 minutos sobre a geada branca do inverno para poder chegar até a escola, isso porque para ir até onde o ônibus escolar oferecido pelo município pudesse apanhá-la, o tempo gasto na caminhada seria ainda maior. Ao final da manhã, eram mais 40 minutos de caminhada sob o sol forte (como é de se imaginar, era uma aluna freqüentemente faltosa em virtude de sua saúde – seguidamente estava gripada ou com crises de asma e bronquite).
Além desse caso, havia o exemplo de outros colegas que precisavam sair de casa em torno das 5 horas e 30 minutos para caminhar até o ponto de ônibus que os levava até a escola. Mas a aula só iniciava duas horas depois..., assim, chegavam à escola já cansados, com sono e fome. A maioria deles apresentava alguma ou várias dificuldades de aprendizagem.
Naquele momento, isso me pareceu uma forma de exclusão, pois essas crianças já chegavam à aula cansadas. Com grande esforço, o acesso à escola estava garantido, mas e a qualidade... Teriam eles energia para realmente aprender o que seria trabalhado em sala de aula?
Ainda há aqueles que, tendo acesso mais tranqüilo à escola, são obrigados a freqüentar turmas extremamente numerosas, onde a qualidade da educação fica relegada a segundo plano, estarão eles incluídos?
Meus sonhos nesse caminho, que por um lado nos parece novo, mas por outro já vem sendo velho conhecido, vão muito além disso. Mas antes de querer a prática da Educação Inclusiva (refiro-me aqui diretamente aos alunos PNEEs) em sala de aula, é necessário que se faça a inclusão dos alunos excluídos por seu local de moradia, classe social, cor, religião... E não sejamos cegos a ponto de achar que isso não existe mais!
Sempre que falarmos da inclusão, é importante estarmos ciente de que, conforme nos diz Feltrin (2004, p. 16) “O aluno que apresenta um problema qualquer merece sentir-se acolhido, valorizado, incluído e não simplesmente tolerado, no seu grupo.” Ou seja, a inclusão não será efetivada apenas pelo professor da turma em que o aluno se encontra, mas principalmente por todo o restante da escola e pela sociedade em que ele vive. Assim sendo, precisamos entender a Inclusão como algo que compete a toda a sociedade, e não apenas à escola.
Para vermos a importância da Inclusão, podemos nos reportar um pouco a sua história. No Brasil, a História da Educação Especial e posteriormente Educação Inclusiva tem início já no século XIX. Houve inspiração nas iniciativas norte-americanas e européias, as quais retratavam um atendimento assistencialista e segregativo às crianças consideradas deficientes. Porém, ainda não se percebia nenhum atendimento voltado à atividade acadêmica dessas crianças, visto que a educação formal ainda não era considerada necessária, nem ao menos possível.
A década de 70, já no século XX, foi marcada por vários avanços nessa área. Um deles a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 5692/71 que já recomendava tratamento especial às crianças com grande atraso bem como aos superdotados. Na década de 80 iniciou-se a consolidação da necessidade dessas crianças poderem participar das atividades propostas por seu meio social, juntamente com os demais cidadãos. Lançavam-se aí as primeiras tentativas de Inclusão dos PNEEs. Dessa forma, começou-se a buscar novas alternativas pedagógicas para a inserção dessas crianças no meio educacional, em vista de eles, assim como os ditos “normais” terem acesso ao conhecimento formal. Isso vem a ser garantido em lei com a promulgação da nossa Constituição Federal em 1988, a qual prevê – em seu artigo 208, inciso III: “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Porém, é imprescindível lembrar que:
Inclusão não significa simplesmente, matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades específicas, mas significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica (MEC – SEESP, 1998).
Percebe-se claramente que a Inclusão está assegurada como um direito. Por isso, posso afirmar que hoje, meu maior sonho em relação à Educação Inclusiva – além do já referido direito de acesso a educação – é a formação de especialistas para atuarem diretamente na escola regular, apoiando e auxiliando os professores das classes regulares de ensino no que tange a educação de qualidade, não só dos alunos inclusos, mas de todos os demais.
Em minha concepção, a partir do momento que os professores puderem contar com profissionais como psicomotricistas, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, neurologistas, entre outros, dentro da escola, estaremos a um passo do sucesso da Inclusão.
Referências Bibliográficas
ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Wak. Rio de Janeiro, 2005.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto-lei nº 8.069/90
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial. Brasília: MEC, 1998. In: NOGUEIRA, Mário Lúcio de Lima. Legislação e Políticas Públicas em Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 4024 de 20 de dezembro de 1961. In: NOGUEIRA, Mário Lúcio de Lima. Legislação e Políticas Públicas em Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1997.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CEB nº. 2 de 11 de setembro de 2001
CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL. Lei Federal 7.853. Capítulo II, Seção I
FELTRIM, Antônio Efro. Inclusão Social na Escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. São Paulo: Paulinas, 2004.
FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO, 2000, Dakar, Senegal.
OREAL/UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Lei nº. 10.172/01
ROSSI, Taiana Vanessa. TODESCHINI, Suzana Lovison. Inclusão e Síndrome de Down. Monografia (Especialização em Educação Inclusiva). 102 f. Serafina Corrêa: IESDE - Universidade Castelo Branco, 2007.
Anexo
Há uma variante de legislações que estabelecem os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais em nosso país. Na ordem cronológica, a descrição breve da legislação considerada mais importante na área:
1988 – CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idades e quaisquer outras formas de discriminação, garante o direito à escola para todos e coloca como princípio para a educação “o acesso a níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.”.
1989 – LEI Nº 7.853/89
Define com crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.
1990 – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.
1994 – DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como o trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.
1996- LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
A redação do parágrafo 2º do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.
2000 – LEIS Nº 10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.
2001 – DECRETO Nº 3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição.
FONTE: Revista Nova Escola, Edição Especial de outubro de 2006.
domingo, 31 de maio de 2009
Torre de Hanoi
Esse é um jogo que eu não conhecia, mas que muitos podem já conhecer...
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Vale a pena tentar...
Na segunda tentativa alcancei o número mínimo de movimentos.... é 10.
BOM JOGO A TODOS
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